Artigo bastante interessante escrito por Florence Weber acerca dos diversos usos que podemos fazer dos diários de campo e de pesquisa, resquícios de trabalho que, se bem aproveitados podem servir a outros pesquisadores como uma fonte interessante de dados, assim como, ao seu próprio autor como objeto de uma meta-reflexão acerca da construção do próprio conhecimento científico a partir de diferentes itinerários registros escritos. O artigo foi publicado, em português, originalmente na revista Horizontes Antropológicos, número 32.
Resumo: A luz de seus registros de pesquisa a autora busca pensar o processo de construção do texto a partir de diferentes formas de registro, problematizando, assim, o uso que fazemos do diário de campo, do diário de pesquisa e do nosso diário íntimo em diversos momentos de nossa trajetória acadêmica, em especial, quando a este retornamos novamente depois de algum tempo.