sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O Ofício de Antropólogo

Todos os dias quando abrimos a janela de nossa casa e olhamos para a rua um novo mundo se descortina a nossa frente. Um mundo povoado por pessoas, por máquinas e todo tipo de artefacto tecnológico que você pensar. Dentre florestas de concreto e relações entre pessoas vivemos em uma comunidade imaginada. Um lugar onde nos sentimos seguros, protegidos da chuva, do vento e do sol.

Para este mundo trazemos os amigos e as pessoas que gostamos. Na estante, livros que registram fragmentos de nossa história. Na palavra do antropólogo a tentativa de fazer esse registro e compreender um pouco mais o mundo que o cerca.

Enquanto na escrita do antropólogo temos o registro de um tempo que passou e que ainda se faz presente, no quotidiano daqueles que vivem esse tempo, o presente manifesto de sua ancestralidade trazido pela vivida desde tempos outros. No diálogo entre aquele que vive e aquele que registra esse tempo está, pois, o ofício do antropólogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário